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domingo, 8 de agosto de 2010

É uma idade excessivamente alta pra mim


Mais uma vez pego uma entrevista do Autores e Livros, Bruno Dorigatti e Ramon Mello entrevistam Ferrerira Gullar para o Saraiva Conteúdo, artigo completo aqui

E os 80 anos, Gullar?

“Não penso nisso, estou vivendo. Esse negócio de 80 anos, é o pessoal que vive falando, não estou preocupado com isso, nem acredito que eu tenho 80 anos. Isso pra mim é um absurdo!” Toca o telefone na casa do poeta. Ele se levanta, sai do quadro da filmagem, e a caminho do aparelho conclui: “É uma idade excessivamente alta pra mim.”

Acredito que Gullar faz uma avaliação muito sensata sobre o Concretismo. Foi necessário para mudanças na poesia brasileira, mas a importância da poesia concreta - me parece - não deve-se às suas próprias criações, mas a sua influência posterior, como aparecerá em Caetano Veloso e Arnaldo Antunes.




terça-feira, 3 de agosto de 2010

Porque é Agosto


e porque já está mais do que na hora de começar a colocar literatura aqui (por menor que seja este trecho)


E estamos na cidade

sob as nuvens e entre as águas azuis.

(...)

Onde escondeste o verde
clarão dos dias?




Imagem: La reproduction interdite, de Magritte

Poema: A vida bate, de Ferreira Gullar