Mostrando postagens com marcador religião. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador religião. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A fé não faz mal

O vídeo abaixo é um vitória da violência cruel, do machismo, do fanatismo. A mulher foi condenada a chibatadas por usar calças sob as vestes muçulmanas.

É triste, e nós somente nos surpreendemos porque não temos o conhecimento de como estas coisas estão acontecendo por aí todos os dias.

O costume, as tradições, não podem servir de desculpa para a brutalidade.

Daniel Dennett em recente entrevista para o Jornal da Universidade afirmou que:
Religiões são fenômenos tão importantes que precisamos estudá-los com todos os recursos disponíveis, e isso quer dizer que precisamos arrancar o véu, temos que parar de ser hiper-respeitosos com relação à religião




O texto abaixo é de Eduardo Patriota Gusmão Soares, via Bule Voador:

A Sharia é a doutrina dos direitos e deveres religiosos do islã. Abrange as obrigações cultuais (orações, jejuns, esmolas, peregrinações), as normas éticas, bem como os preceitos fundamentais para todas as áreas da vida (matrimônio, herança, propriedade e bens, economia e segurança interna e externa da sociedade). Originou-se entre os séculos VII e X d.C. a partir dos trabalhos de sistematização realizados por eruditos e legisladores islâmicos e baseia-se no Corão, suplementado pela Suna, a descrição dos atos normativos do profeta Maomé. Além da Sharia e do Alcorão existe ainda a Fiqh, que é a jurisprudência islâmica e é constituída pelas decisões dos académicos islâmicos que dirigem as vidas dos muçulmanos.

Segundo a professora de política e autora de livros sobre o islamismo e as mulheres, Asma Barlas, temos que: “Independente do que se pense sobre essas leis, a verdade é que grande parte do que se considera como direito divino nas sociedades muçulmanas não se sustenta, ou, na melhor das hipóteses, tem apenas uma sustentação mínima ou específica, na palavra divina. Por exemplo, a Sharia/fiqh permite a morte por lapidação em caso de adultério, ao passo que o Corão não faz referência a essa pena em qualquer contexto (…).

E continua: “(…) O problema é que existe uma anomalia no centro da estrutura em que as leis muçulmanas foram formadas historicamente, que é a separação entre o Corão, suna, Sharia e fiqh, para não falar entre elas e costumes e tradições populares muçulmanos. Uma consequência disso é que os muçulmanos muitas vezes não sabem a diferença entre o Corão ou a Sharia (…)”.

O que a professora está tentando explicar é que o Alcorão não prega tais violências contra a mulher. Aliás, se tivermos em conta a História, verificamos que penalidades como a lapidação provém da Lei Judaica. Os Judeus lapidavam as mulheres e os homens adúlteros. É uma prática que existe na Lei de Moisés. Na mitologia cristã, Jesus foi o primeiro a contestá-la. Mas o Alcorão está longe de ser um livro melhor que as escrituras cristãs. Ele prega chibatadas em libertinos, morte aos incrédulos e outras incitações de ódio e guerra àqueles que não seguirem o que o deus da mitologia islâmica acha ser o melhor.

O que está em curso em alguns países do Oriente Médio, principalmente, é o uso de leis islâmicas por parte dos clérigos muçulmanos que deturpam as leis, interpretando-as em favor de seus planos escusos e tornando isso parte da lei e tradição locais.

O resultado de livros sagrados dúbios, clérigos misóginos e intransigentes e um povo que não contesta o que ouve ou lê, aceitando a palavra de outros como se fosse a de seu próprio deus, não podia ser muito melhor do que aquilo que vemos ocorrer em países fundamentalistas. Ou seja, mortes por enforcamento, lapidação, chibatadas e outros tipos de penalidades por motivos muitas vezes fúteis. Como ocorreu no Sudão, onde uma mulher foi sumariamente condenada a levar 50 chicotadas no meio da rua pela polícia por usar calças debaixo das vestes muçulmanas.

As chicotadas em público foram criticadas pela União de Mulheres Sudanesas, organização anti-governo que divulgou uma nota chamando o incidente de “vergonha, desonra e humilhação a todas as mulheres sudanesas”.

Mas não adianta lutar assim. Esta forma de opressão só diminuirá quando o povo acordar de seu transe e perceber que talvez a religião não tenha assim tantos direitos sobre a vida pessoal. Melhor, talvez percebam que a religião nem se refira a algo de verdade e que estão todos sofrendo e regredindo a troco de nada. Até lá, o povo e sua religião seguem sendo os algozes do bem-estar e da liberdade de si mesmos.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Campanha


Da ATEA:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS:

10/12/2010 16h35min: A empresa responsável pela veiculação em Salvador entrou em contato com a Atea informando que não iria cumprir o contrato assinado com a entidade, temendo ação do Estado e dos empresários de ônibus. A Atea estuda ação legal.

10/12/2010 18h10min: A Atea recebeu a informação de que a veiculação em Porto Alegre também foi barrada. A informação ainda precisa ser confirmada.

A arrecadação para a campanha continua, e parte dos recursos será destinada às ações jurídicas que necessariamente seguirão. Contribua!

-----------------------------------------------------------

A partir do dia 13 de dezembro de 2010, ônibus com mensagens a respeito de ateus, ateísmo e religião circularão em duas capitais brasileiras.

A iniciativa da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos apresenta quatro mensagens que expõem um pouco do que pensam os ateus. É mais um passo dado pela entidade para o reconhecimento dos descrentes na sociedade como cidadãos plenos e dignos. São 10 ônibus em Porto Alegre, financiados por um único doador paulista que prefere permanecer anônimo, e 5 ônibus em Salvador, financiados com recursos da entidade e outros doadores.

Você também pode ajudar a financiar esta campanha através de nossa página Contribua. Para vincular sua doação exclusivamente aos anúncios em ônibus, basta utilizar valores inteiros terminando em 1: R$11, R$21, R$101, etc. Contribuições com outros valores serão dirigidas para as demais atividades da Atea, listadas na seção Dia a Dia.

A campanha dos ônibus não procura fazer desconversões em massa. Nossos objetivos são conseguir um espaço na sociedade que seja proporcional aos nossos números, diminuindo o enorme preconceito que existe contra ateus, e caminhar rumo à igualdade plena entre ateus e teístas, que só existe quando o Estado é verdadeiramente laico - o que está muito, muito longe de acontecer.

Contexto

O lançamento da campanha ocorre pouco depois de o Ministério Público Federal ajuizar ação civil pública contra o jornalista José Luiz Datena pedindo retratação de suas afirmações ofensivas contra ateus. Datena já é alvo de um inquérito civil aberto pelo Ministéiro Público Estadual e uma investigação criminal na Delegacia de Crimes de Racismo e Discriminação, em São Paulo, requerida pela Atea.

As iniciativas de autoridades públicas em defesa dos ateus, embora tenham sido provocadas pela Atea e outros ateus indignados, são inéditas no país e constituem marcos importantes em nossa luta por direitos. Recentemente a Atea exerceu direito de resposta em dois grandes jornais do país com relação a um par de artigos de Frei Betto relacionando tortura a ateísmo militante.

Enquanto isso, nos EUA os American Atheists veicularam um outdoor em Nova York celebrando a razão. Quatro grandes organizações de ateus norte-americanos lançaram em outdoors, ônibus, trens e em jornais e revistas a maior campanha de divulgação ateia já veiculada, segundo relato da American Humanist Association. No Canadá, o Centre for Inquiry está lançando acampanha "Alegações extraordinárias requerem evidências extraordinárias", com anúncios em ônibus, eventos educativos e discussões online. Inspirado na famosa citação de Carl Sagan, o material compara Jesus ao pé-grande, OVNIs e outras entidades do mesmo calibre.

A história da campanha

Na primeira semana de 2009 foi lançada a primeira campanha publicitária do Reino Unido versando sobre ateísmo, promovida pela British Humanist Association. A campanha tem site próprio (onde podem ser compradas camisetas) e vem atraindo atenção da grande mídia desde o seu lançamento, em outubro de 2008 -- inclusive no Brasil. A arrecadação de fundos para a campanha brasileira começou na semana seguinte. Como a iniciativa foi largamente ignorada pela mídia, a Atea decidiu lançar uma "pré-campanha" em 2010 com o fim de levantar fundos para uma segunda etapa.

A pioneira iniciativa britânica começou com o objetivo de arrecadar £5.500 (cerca de R$19.000). Mas em quatro dias chegou a £100.000 e passou do incrível valor de £135.000 (R$465.000), uma cifra considerável mesmo para os padrões britânicos. Foram 800 ônibus com o slogan "Deus provavelmente não existe. Agora pare de se preocupar e viva sua vida". A campanha inclui milanúncios no metrô com frases adicionais, duas grandes telas de LCD (uma com 3,7m² e outra com 7,4m²) com versões animadas do slogan e uma mensagem na BBC. Não há risco de mal-entendidos: a campanha é explicada em detalhe no próprio site da BHU. E a imprensa nacional continuou a cobriro desenrolar dos fatos.

Em novembro de 2009, a American Humanist Association lançou uma ação semelhante. Campanha igual à britânica está sendo veiculada em dois ônibus de Barcelonasob protestos) e só não chegou à Austrália porque a companhia local responsável pelos anúncios em ônibus se recusou a expô-los.Na Itália, a campanha foi proibida.

Com a fundação da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos, era mais do que hora de criar uma ação nos mesmos moldes aqui no Brasil. Nosso desejo inicial era de veicular os anúncios no metrô de São Paulo, devido a sua enorme visibilidade. No entanto, a companhia proíbe "assuntos polêmicos" e "temas de cunho religioso". Em 2010, a Atea assinou contrato com uma empresa de mídia para lançar a campanha em São Paulo, mas ela se recusou a veicular os anúncios depois de tomar conhecimento do seu conteúdo, alegando que uma determinação da EMTU proíbe temas religiosos, o que foi negado pelo setor técnico da empresa. Atualmente, a entidade está analisando se cabe ação judicial.

Leia artigos sobre a Atea e a campanha dos ônibus no portal Terra, na revista Isto É, no Jornal O Tempo e breves comentários de Marcelo Rubens Paiva em sua coluna semanal no Estado de São Paulo e no seu blog. Até o Jornal Nacional noticou a campanha espanhola. O fato de ter demorado mais de dois meses para relatar o que já não era mais notícia sugere uma grande resistência da redação em levar a matéria ao ar.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Acorda, Brasil! POR UM ESTADO LAICO!

do que nós não queremos que esse país se transforme. E a capacidade de se evitar o pior é um dos elementos fundamentais de toda e qualquer ação política. Eu digo isso porque, um candidato que pra conseguir ser impulsionado ao segundo turno da eleição foi obrigado a fazer alianças com os setores mais reacionários da Igreja, com o cinturão do agronegócio e com a fina flor do pensamento conservador é com certeza aquilo que o Brasil podia esperar de pior - Vladimir Safatle aqui


Da Folha:


Em convenção da Assembleia de Deus, Serra promete vetar Lei da homofobia

JOSÉ MASCHIO

ENVIADO ESPECIAL A FOZ DO IGUAÇU (PR)


O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, prometeu hoje em Foz do Iguaçu (PR) vetar a Lei da Homofobia, caso ela seja aprovada pelo Congresso.

Segundo Serra, o projeto, como foi aprovado na Câmara, pode tornar um crime "semelhante ao racismo" a pregação de pastores evangélicos contra a prática homossexual.

Ele prometeu o veto depois de ser inquirido sobre o assunto por um pastor presente à 50ª Convenção Anual das Igrejas Assembleias de Deus do Paraná. A proposta, aprovada na Câmara, ainda não foi votada no Senado.

"Uma coisa é grupos de extermínio, praticando violência contra homossexuais, como já ocorreu em São Paulo. Outra coisa é o projeto como está, que passa a perseguir as igrejas que combatem a prática homossexual", afirmou.

Ele disse que, eleito, não terá dificuldades de fazer a maioria no Congresso, "sem barganhas" para evitar a aprovação da lei.

Convidado de honra dos evangélicos reunidos em Foz do Iguaçu (a 656 KM a oeste de Curitiba), Serra se comprometeu também a lutar contra pontos do Plano Nacional dos Direitos Humanos criticados pela Igreja.

Entre os temas estão a descriminalização do aborto, a união homossexual, a invasão de propriedades e questões relativas à liberdade religiosa.

Segundo o tucano, o Plano Nacional dos Direitos Humanos, "encaminhado por Dilma à sanção do presidente Lula", criminaliza "quem é contra o aborto".

Serra disse, a uma plateia estimada pelos organizadores em mais de mil pessoas, que o plano incentiva a invasão à propriedade, "não só ao imóvel rural, mas também a um apartamento".

Questionado sobre a união homossexual, Serra, que havia defendido a união civil, recentemente, em São Paulo, preferiu lembrar que a tentativa de controle social da mídia pode levar a situações de interferência na liberdade religiosa dos brasileiros.

-------

A que ponto chegamos!

Esse é o perigo, e o preço que o PSDB , depois de anos para se organizar como partido sério (atualmente nao é o que se vê), está pagando por se alinhar a uma direita conservadora. O problema não é se coligar com a direita, o problema é que no Brasil a direita está sentada no conservadorismo. Eu realmente gostaria que surgisse aqui um partido ao estilo do Libertarian Party dos Estados Unidos, que defende a não intervenção do Estado tanto na vida privada, quanto na economia. Não que eu acredite no livre-mercado, mas é importante para um Estado republicano e democrático a presença do contraditório no debate político.

Serra tem a cara-se-pau de dizer que o projeto de lei "passa a perseguir as igrejas que combatem a prática homossexual", seguindo a lógica serrista não vejo nada de mais de os skinheads só xingarem os homossexuais, bater e matar é que é coisa feia e Papai do Céu não gosta!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Só alguns problemas

"Além da maioria das guerras, as cruzadas, a Inquisição, 11 de setembro, casamentos arranjados com crianças, bombardear escolas de meninas, a opressão às mulheres e aos homossexuais, fatwas, limpezas étnicas, estupros pela honra, sacrifícios humanos, queima de bruxas, homens-bomba, aprovar a escravidão e o estupro sistemático de crianças...são algumas coisinhas com as quais eu tenho problema"





Vídeo retirado do Bule Voador
Imagem: The Crusaders, de Mark Bryan



sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Excelente



Aproveitando o tema do post anterior:


"A política depende das nossas habilidades de persuadir uns aos outros. Ela envolve negociação, a arte daquilo que é possível. E, em algum nível fundamental, a religião não permite negociar, é a arte do impossível. Se Deus falou, então espera-se que os seguidores vivam de acordo com os éditos de Deus, a despeito das consequências. Agora, basear a vida de uma pessoa em compromissos tão inegociáveis pode ser sublime, mas basear nossas decisões políticas em tais compromissos seria algo perigoso"

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Lavagem Cerebral

Pego do Bule Voador


Wikipédia:

Jesus Camp is a 2006 American documentary film directed by Rachel Grady and Heidi Ewing about a charismatic summer camp for children who spend their summers learning and practising their "prophetic gifts" and being taught that they can "take back America for Christ." According to the distributor, it "doesn't come with any prepackaged point of view" and tries to be "an honest and impartial depiction of one faction of the evangelical Christian community".

Jesus Camp debuted at the 2006 Tribeca Film Festival, and was sold by A&E Indie Films to Magnolia Pictures. Controversy surrounding the film was featured in several television news programs and print media articles in 2006.

On January 23, 2007, Jesus Camp was nominated for the 2006 seventy-ninth Annual Academy Award (Oscar) for Best Documentary Feature. It lost to Davis Guggenheim and Al Gore's An Inconvenient Truth.

Jesus Camp is about the "Kids On Fire School of Ministry," a charismatic Christian summer camp located just outside Devils Lake, North Dakota and run by Becky Fischer and her ministry, Kids in Ministry International. The film focuses on three children who attended the camp in the summer of 2005—Levi, Rachael, and Tory (Victoria). The film cuts between footage of the camp and a children's prayer conference held just prior to the camp at Christ Triumphant Church, a large charismatic church in Lee's Summit, Missouri, a suburb of Kansas City.

All three children are already very devout Christians. Levi, who has ambitions of being a pastor, has already preached several sermons at his father's church, Rock of Ages Church in St. Robert, Missouri. He is homeschooled, with his mother explaining that God did not give her a child just so he could be raised by someone else eight hours a day. He learns science from a book that attempts to reconcile young-earth creationism with scientific principles. He is also taught that global warmingis a political speculation, and that the Earth's temperature has only risen by 0.6 °F. Levi preaches a sermon at the camp in which he declares that his generation is key to Jesus's return. Rachael, who also attends Levi's church (her father is assistant pastor), is seen praying over a bowling ball during a game early in the film, and frequently passes Christian tracts (including some by Jack Chick) to people she meets, telling them that Jesus loves them. She does not think highly of non-charismatic churches (or "dead churches," as she calls them), feeling they are not "churches that God likes to go to". Tory is a member of the children's praise dance team at Christ Triumphant Church. She frequently dances to Christian heavy metal music, and feels uncomfortable about "dancing for the flesh". She also does not think highly of Britney Spears and Lindsay Lohan, claiming that their music is mostly about "girls and boys".

At the camp, Fischer stresses the need for children to purify themselves in order to be part of the "army of God". She strongly believes that children need to be in the forefront of turning America toward conservative Christian values. She also feels that Christians need to focus on training kids since "the enemy" (Islam) is focused on training theirs. She refers to the Earth as "a sicko world" and wishes forJesus' return. In the preparation meetings before the camp begins, she asks other staff members how they should prepare for "demonic forces" that may be stirred up during camp services.

Fischer is shown preaching a sermon where she mentions Harry Potter and claims that had he existed in biblical times, he "would have been put to death". Fischer admonishes the children—many of whom are in tears—that many among them are "phonies" who curse or engage in non-evangelical behaviors with friends at school, and says "clean up your act". As several tearful children gather around her, she pours water on their hands to be "washed in the water of [God's] word."

During a rainy night at the camp, the boys tell each other ghost stories. A counselor admonishes the boys that ghost stories "do not honor God".

In one scene shot at Christ Triumphant Church, Lou Engle preaches a message urging children to join the fight to end abortion in America. Children are shown a series of plastic fetuses and have their mouths covered with red tape with "Life" written across it. Engle is a founder of the Justice House of Prayer and a leader ofHarvest International Ministries, the religious organization with which both the church and Fischer's ministry are affiliated. He prays for Bush to have the strength to appoint "righteous judges" who will overturn Roe v. Wade. By the end of the sermon, the children are chanting, "Righteous judges! Righteous judges!" In another scene, a woman brings a life-sized cutout of Bush to the front of the church, and has the children stretch their hands toward him in prayer. This is a derivative of laying hands, a common practice in charismatic Christian circles.