sábado, 6 de novembro de 2010

O futuro e a democratização do conhecimento

Vídeo tirado do Autores e Livros:

Entrevista de Bruno Dorigatti com o historiador Robert Darnton, diretor da Biblioteca de Harvard, para o portal Saraiva Conteúdo.

A produção de livros impressos aumenta a cada ano e, em breve, teremos um milhão de títulos novos a cada ano. Portanto, a ideia de que o livro morreu me parece absurda.
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Vamos fazer uma conferência em Harvard e queremos criar uma grande coalizão de pessoas que irá pagar e criar uma biblioteca digital nacional, tão grande quanto a do Congresso e que seria internacional e de graça
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Eu acredito muito na "República das Letras", um mundo internacional de conhecimento aberto a todos, igualitário, sem polícia, sem fronteiras, sem culturas separadas...E sim um tipo de território comum cultural aberto a todas as pessoas do mundo



sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Piada da semana

Obama diz: Vamos com calma Yeda


Durante entrevista à Rádio Guaíba, a governadora Yeda Crusius (PSDB) comentou ontem a sua derrota na eleição ao governo e se comparou ao presidente dos EUA, Barack Obama, cujo partido sofreu derrota no Congresso americano. "Eu e ele andamos de mãos dadas. Levei uma surra nas urnas", reconheceu. Apesar do insucesso no pleito, Yeda considera o episódio eleitoral superado.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

É tempo de Feira do Livro em Porto Alegre


É tempo de Feira do Livro em Porto Alegre e eu queria escrever sobre isso, mas não vai dar, there's no time buddy.

Ainda não consegui ir na Feira, mas já pude fazer umas compras aproveitando os descontos:

No que acredito - Bertrand Russel, depois escrevo aqui sobre ele

Poesias - Fernando Pessoa - o básico da L&PM

Apresentação da Poesia Brasileira - Manuel Bandeira, anotado no final do caderno como dica em uma aula de literatura do professor Flávio Azevedo, a quem devo muito.



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Ainda estão na lista, para o futuro:


Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem

Rir pra não chorar



Tea Party mostra sua força

Da BBC Brasil:


O Partido Democrata, do presidente Barack Obama, perdeu a maioria na Câmara dos Representantes, mas manteve o controle do Senado nas eleições legislativas dos Estados Unidos, nesta terça-feira.

O Partido Republicano superou o mínimo de 39 cadeiras que precisava tirar dos democratas na Câmara dos Representantes, ganhando assim o controle da Casa.

Na corrida pelo Senado, apesar de candidatos democratas terem perdido vagas para a oposição em seis Estados, o partido de Obama conseguiu manter a maioria.

A contagem dos votos ainda está em andamento. As últimas urnas foram fechadas no Alasca, à 1h da madrugada desta quarta-feira (no horário de Washington, 3h em Brasília).

Pouco depois da meia-noite (2h de quarta-feira, em Brasília), o deputado John Boehner, líder republicano que deverá assumir como o novo presidente da Câmara dos Representantes, fez um discurso declarando a vitória de seu partido e prometendo reduzir os gastos do governo e o tamanho do Estado.

Segundo a Casa Branca, Obama telefonou para Boehner e disse que esperava trabalhar com ele e com os republicanos para "fazer o país avançar".

Descontentamento

Estavam em jogo nestas eleições todas as 435 cadeiras da Câmara dos Representantes e 37 das cem vagas do Senado. Os eleitores também escolheram governadores de 37 dos 50 Estados americanos.

A virada no comando do Congresso já era prevista e, segundo analistas, deverá tornar mais difícil para Obama levar adiante muitas de suas propostas até o final de seu mandato.

Especialistas afirmam que o resultado das urnas demonstra o descontentamento dos eleitores americanos com os dois primeiros anos do governo de Obama e, principalmente, com a lenta recuperação da economia do país.

Os Estados Unidos conseguiram sair da recessão, mas o ritmo da recuperação econômica tem sido considerado lento demais para reduzir a taxa de desemprego, que permanece há vários meses em torno de 10%.

Analistas dizem ainda que as grandes conquistas dos primeiros dois anos de Obama na Casa Branca, como as reformas da saúde e do sistema financeiro, exigiram medidas impopulares e resultaram em queda nos índices de aprovação do presidente.

Tea Party

Nesse cenário de descontentamento da população e de uma certa apatia dos democratas, os republicanos ganharam força, ajudados pela popularidade do Tea Party, movimento que não é um partido político e reúne centenas de grupos conservadores espalhados pelo país.

Os membros do Tea Party se opõem às políticas do governo Obama e à interferência do Estado na economia e em outros setores da sociedade, e muitos candidatos republicanos apoiados pelo movimento ganharam destaque nesta campanha – em muitos casos desbancando políticos tradicionais do Partido Republicano nas primárias.

Os resultados desta terça-feira mostram a vitória de algumas estrelas do Tea Party: na disputa pelo Senado em Kentucky, o republicano Rand Paul venceu o democrata Jack Conway, e na Flórida, Marco Rubio venceu o independente Charlie Christ e o democrata Knedrick Meek.

No entanto, uma das figuras de maior destaque do movimento nesta campanha, Christine O´Donnell, perdeu a corrida pelo Senado em Delaware para o democrata Christopher Coons.

Estados

Em muitos dos Estados, além votar em candidatos ao Congresso e aos governos locais, os eleitores também participaram de referendos a respeito de cerca de 160 medidas.

Em um dos mais polêmicos, eleitores da Califórnia tiveram de decidir se apóiam ou não a legalização da maconha no Estado. Resultados parciais indicam que a proposta foi rejeitada.

Na disputa pelos governos estaduais, os republicanos conquistaram pelo menos um Estado considerado crucial para as eleições presidenciais de 2012: em Ohio, John Kasich derrotou o governador democrata Ted Strickland.

No entanto, os democratas saíram vitoriosos em outros Estados importantes, como Nova York, onde Andrew Cuomo derrotou o republicano Carl Paladino.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A esperança venceu o preconceito


- Eu elegi a primeira mulher Presidenta do Brasil

- Eu votei por uma mulher que foi presa - com idade em que a maioria é acéfala - por lutar por suas convicções, que foi torturada e não entregou seus companheiros.

- Eu votei pelo Estado Laico

- Eu votei por uma visão social-democrata

- Eu votei pelo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania

- Eu votei pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação

- Eu votei pelo Programa Universidade Para Todos

- Eu votei pela Conferência Nacional de Comunicação

- Eu votei pelo fortalecimento da Polícia Federal

- Eu votei pelo Minha Casa, Minha Vida

- Eu votei pelo Bolsa Família

- Eu votei pelo Luz Para Todos

- Eu votei pelo Programa Nacional de Direitos Humanos III

- Eu votei pelo Plano Nacional de Banda Larga

- Eu votei pelo aumento da classe média

- Eu votei pelo recorde de criação de empregos formais

- Eu votei por um salário mínimo que cresceu 74% a mais que a inflação

- Eu votei pelo menor Risco-País da história

- Eu votei por uma política externa independente

- Eu votei por um governo que se preocupa em criar e fortalecer mecanismos de democracia direta

Eu votei por um Brasil que continue mudando, eu votei no que significa a demissão da Maria Rita Kehl, eu votei contra o preconceito, eu votei contra o elitismo, eu votei contra uma classe média conservadora, eu votei por um governo em que o povo seja sujeito da política e não objeto dela.